terça-feira, 15 de setembro de 2009
De modo geral, palhaços, mágicos e malabaristas são personagens que devem ficar nas festinhas de criança, certo?! Bom, se a gente pensar que graça, magia e encantamento são as palavras chaves da noite de debutante... então, não!
Narizes vermelhos e cartolas com coelhos podem ser um pouco fora de contexto, mas não dá pra negar que o universo do circo é fascinante em qualquer idade. Sendo assim um ajustezinho aqui e uma aprimorada ali podem dar uma abrilhantada no tema!
Na parte de entretenimento acho um barato ter alguém fazendo pequenos números, individualmente, tipo de mesa em mesa pros convidados, e na pista pernas de pau fazem o show!
No buffet não pode faltar cupcake, que além de linda e divertida é uma delícia! E substituindo arranjos de mesa ou lembrancinhas... caixinha surpresa!
Mas a parte mais divertida mesmo é a produção da debutante... que look não fica um charme com esses mini top hats tipo cartolinha?! Cada uma mais linda que a outra... não dá nem tempo de sentir falta da tiara tradicional.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Pra quem ainda vive o dilema festa ou viagem existem algumas opções que atendem as duas expectativas, unindo num programa só o melhor dos dois mundos!
Quase todo mundo fica preso à idéia de que, se optar por viajar, o único destino possível é a Disney, mas existem várias outras opções fantásticas espalhadas por aí... algumas até bem pertinho.
Quem nunca ouviu falar que o Hopi Hari é o país mais divertido do mundo?! Parece uma boa pedida pra quem quer comemorar com muita animação a idade mais divertida de todas! O parque é fantástico, tem opções de lazer super variadas e áreas temáticas bem interessantes. Que tal trocar a tradicional valsa clássica por uma dança can can num bar estilo old west?!
Quase todo mundo fica preso à idéia de que, se optar por viajar, o único destino possível é a Disney, mas existem várias outras opções fantásticas espalhadas por aí... algumas até bem pertinho.
Quem nunca ouviu falar que o Hopi Hari é o país mais divertido do mundo?! Parece uma boa pedida pra quem quer comemorar com muita animação a idade mais divertida de todas! O parque é fantástico, tem opções de lazer super variadas e áreas temáticas bem interessantes. Que tal trocar a tradicional valsa clássica por uma dança can can num bar estilo old west?!
O Hopi Hari já tem uma opções pra comemoração de aniversário, com direito a camiseta, bolo e uma hora de salão pra cantar o parabéns. Mas se a idéia é mesmo passar o dia na farra e a noite com algum glamur, é possível correr atrás de algumas opções que a principio são disponíveis para empresas, e reservar algumas horinhas exclusivas no saloon show.
Então a dica é juntar a galera (acima de 40 pessoas já dá pra conseguir descontos bacanas) e organizar tudo com antecedência. Pro pessoal que não mora na região de São Paulo principalmente! Pode dar alguma dor de cabeça checar detalhes de hospedagem, transporte, ingressos, etc... mas a diversão certamente vale a pena!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Quando o assunto é festa, não há maior especialista que Blair Waldorf! Comandando tudo das escadarias do MET, ela é capaz de promover os melhores eventos, qualquer que seja a ocasião em qualquer espaço de tempo!
Na casa da Queen B. já rolou de baile de máscaras (!) à chá das 5h, tudo pra inglês nenhum botar defeito! Mas a festa que eu achei suuuuper legal mesmo foi ao ar no episódio seventeen candles, no qual a princesinha do Upper East side comemorou 17 primaveras com uma festa anime!
A princípio nada que é fashion combina com jogos eletrônicos. Mas o trabalho de vj’s e a iluminação podem criar um ambiente diferente, onde nostalgia e moda se encontram sem problemas na pista de dança! Pensei algumas vezes antes de decidir se era legal ou não ter umas telas com games pros convidados se desafiarem em batalhas de guitar hero e afins, e concluí que se o objetivo é diversão, pq não?! Não acho que esse tipo de atração combine com as festas mais clássicas, com cerimonial, etc... Mas pras meninas que procuram algo diferente e topam abusar da criatividade... acho que tá valendo!
Já é fácil encontrar equipes que façam o aluguel de videogames como o Wii, que é wireless, ou seja, não precisamos nos preocupar com o perigo e inconveniência de fios por todo lado. A equipe Digitalart eventos faz o aluguel do console, com telas, jogos e acessórios.
Na casa da Queen B. já rolou de baile de máscaras (!) à chá das 5h, tudo pra inglês nenhum botar defeito! Mas a festa que eu achei suuuuper legal mesmo foi ao ar no episódio seventeen candles, no qual a princesinha do Upper East side comemorou 17 primaveras com uma festa anime!
A princípio nada que é fashion combina com jogos eletrônicos. Mas o trabalho de vj’s e a iluminação podem criar um ambiente diferente, onde nostalgia e moda se encontram sem problemas na pista de dança! Pensei algumas vezes antes de decidir se era legal ou não ter umas telas com games pros convidados se desafiarem em batalhas de guitar hero e afins, e concluí que se o objetivo é diversão, pq não?! Não acho que esse tipo de atração combine com as festas mais clássicas, com cerimonial, etc... Mas pras meninas que procuram algo diferente e topam abusar da criatividade... acho que tá valendo!
Já é fácil encontrar equipes que façam o aluguel de videogames como o Wii, que é wireless, ou seja, não precisamos nos preocupar com o perigo e inconveniência de fios por todo lado. A equipe Digitalart eventos faz o aluguel do console, com telas, jogos e acessórios.Para as comidinhas nada mais apropriado que um buffet japa! O cardápio é leve, sofisticado e dificilmente não vai agradar alguém. A equipe do restaurante Benkei oferece esse serviço para eventos sociais, podendo incluir os famosinhos cones.
A dica de decoração inclui a integração com o trabalho dos Vj’s... a idéia é exibir uns vídeos de anime no próprio ambiente da pista de dança... tudo para ajudar a criar uma atmosfera descontraída, que leve os convidados a experimentarem tudo que está sendo oferecido! No Rio, a equipe Cappeli e Guanabara, já faz um trabalho parecido, exibindo em telões os clipes das músicas que estão rolando, uma palhinha desse trabalho aqui
1- É claro que 15 anos é uma data especial e que só acontece uma vez na vida, mas não fique preocupada se não conseguir realizar todos os seus sonhos num único dia, afinal, você ainda terá muitas idades pela frente;
2- Não deixe de ouvir opiniões sobre como comemorar os seus 15 anos, mas lembre-se que a decisão é realmente sua e você precisa pensar no que te deixa mais realizada;
3- Se você gosta de viajar, mas não tem interesse na terra do Mickey busque alguma opção que tenha a sua cara. Tanto o Brasil quanto o exterior possuem lugares incríveis para conhecer;
4- Se você gosta de festa, faça algo bem com a sua cara. Não pense que festa de 15 anos tem que ser rosa, com príncipe e valsa. Você pode pôr a criatividade em prática e inovar em sua comemoração;
5- Toda mãe sonha com os 15 anos de sua filha e inevitavelmente faz planos para esta data. Nesses casos, é importante não deixar de contar com a ajuda da sua mãe, mas deixe bem claro para ela quais são as suas preferências.
2- Não deixe de ouvir opiniões sobre como comemorar os seus 15 anos, mas lembre-se que a decisão é realmente sua e você precisa pensar no que te deixa mais realizada;
3- Se você gosta de viajar, mas não tem interesse na terra do Mickey busque alguma opção que tenha a sua cara. Tanto o Brasil quanto o exterior possuem lugares incríveis para conhecer;
4- Se você gosta de festa, faça algo bem com a sua cara. Não pense que festa de 15 anos tem que ser rosa, com príncipe e valsa. Você pode pôr a criatividade em prática e inovar em sua comemoração;
5- Toda mãe sonha com os 15 anos de sua filha e inevitavelmente faz planos para esta data. Nesses casos, é importante não deixar de contar com a ajuda da sua mãe, mas deixe bem claro para ela quais são as suas preferências.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Desde que comecei a me entender por gente e que comecei a assimilar a idéia de que um dia eu faria 15 anos pensava numa festa estilo festa de princesa: salão enfeitado, vestido longo (de preferência cor de rosa), mesa de doces finos, um bolo de pelo menos dois andares, uma escadaria bonita e, é claro, um príncipe.
Eis que em fevereiro de 2001, a poucos meses de completar essa tão comentada idade, me dei conta de que precisava resolver o que fazer, afinal, abril era o mês dos meus 15 anos. Realmente estava bem em cima da hora para de fato pensar na comemoração, mas ainda havia tempo.
Minha mãe me chamou para conversarmos sobre o assunto e manifestei sem medo minha idéia de fazer a festa. Ela acatou.
Após essa etapa veio a conversa com meu pai. Manifestei então meu desejo de ter a tão sonhada festa clássica de 15 anos. Ele achou que isso era uma bobagem que essas festas são muito “cafonas” e começou a me dar várias idéias de comemoração. “Vamos fechar uma boate”, disse ele em uma de suas tentativas que realmente não me agradavam. Num determinado momento em que nossas possibilidades festivas já estavam se esgotando resolvi por em jogo um outro sonho para ver qual seria a reação dele, então, com um tom de voz bem característico de menina contrariada, joguei no ar a seguinte frase: “Só troco minha festa de 15 anos por uma viagem a Disney!” Estava decidido, eu iria comemorar meus 15 anos na famosa terra do Mickey.
Como uma boa estudante de 2º grau, minha condição na época, tive que aguardar até o mês de julho pela minha comemoração, afinal, 15 dias na Disney só em época de férias mesmo.
Os meses foram passando e a ansiedade aumentado. Pela primeira vez eu viajaria sozinha (acompanhada apenas por uma excursão cheia de desconhecidos), pela primeira vez eu sairia do país e pela “quase” primeira vez eu andaria de avião (a primeira vez mesmo foi com quatro anos). Eram muitas “estréias” para uma pessoa só.
Os dias no mundo de Walt Disney foram realmente incríveis. A magia daquela terra é de encantar qualquer pessoa. As horas voam e o dias são cheios de diversão e adrenalina. Parques, shows, festas, novos amigos, comida de fast-food, madrugadas em claro e muitas lembranças que se eternizam em nossas vidas.
A Disney é realmente um mundo mágico, tanto quanto a minha tão sonhada festa de 15 anos, mas com uma grande vantagem: a curtição dura 15 dias e não uma noite só.
Eis que em fevereiro de 2001, a poucos meses de completar essa tão comentada idade, me dei conta de que precisava resolver o que fazer, afinal, abril era o mês dos meus 15 anos. Realmente estava bem em cima da hora para de fato pensar na comemoração, mas ainda havia tempo.
Minha mãe me chamou para conversarmos sobre o assunto e manifestei sem medo minha idéia de fazer a festa. Ela acatou.
Após essa etapa veio a conversa com meu pai. Manifestei então meu desejo de ter a tão sonhada festa clássica de 15 anos. Ele achou que isso era uma bobagem que essas festas são muito “cafonas” e começou a me dar várias idéias de comemoração. “Vamos fechar uma boate”, disse ele em uma de suas tentativas que realmente não me agradavam. Num determinado momento em que nossas possibilidades festivas já estavam se esgotando resolvi por em jogo um outro sonho para ver qual seria a reação dele, então, com um tom de voz bem característico de menina contrariada, joguei no ar a seguinte frase: “Só troco minha festa de 15 anos por uma viagem a Disney!” Estava decidido, eu iria comemorar meus 15 anos na famosa terra do Mickey.
Como uma boa estudante de 2º grau, minha condição na época, tive que aguardar até o mês de julho pela minha comemoração, afinal, 15 dias na Disney só em época de férias mesmo.
Os meses foram passando e a ansiedade aumentado. Pela primeira vez eu viajaria sozinha (acompanhada apenas por uma excursão cheia de desconhecidos), pela primeira vez eu sairia do país e pela “quase” primeira vez eu andaria de avião (a primeira vez mesmo foi com quatro anos). Eram muitas “estréias” para uma pessoa só.
Os dias no mundo de Walt Disney foram realmente incríveis. A magia daquela terra é de encantar qualquer pessoa. As horas voam e o dias são cheios de diversão e adrenalina. Parques, shows, festas, novos amigos, comida de fast-food, madrugadas em claro e muitas lembranças que se eternizam em nossas vidas.
A Disney é realmente um mundo mágico, tanto quanto a minha tão sonhada festa de 15 anos, mas com uma grande vantagem: a curtição dura 15 dias e não uma noite só.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Eu comecei a fazer quinze anos no natal de 1992. Na minha cabecinha inventiva e sonhadora o ano seguinte seria mágico, promissor, muitas coisas aconteceriam e eu faria 15 anos! Acontece que no natal de 1992 eu tinha apenas... cinco.
A minha expectativa pro ano novo era tão grande que eu imaginei que tudo de melhor iria acontecer logo depois da contagem regressiva, e nos meu plano de ano perfeito estava, é claro, a minha festa de 15 anos.
Nos dez anos seguintes eu não me preocupei tanto em crescer. Tratei de curtir a minha infância e de aprender a fazer contas um pouco melhor. No ano de 2002 eu sequer tinha percebido que havia chegado a hora.
Foi a minha mãe quem trouxe a questão, me chamando pra visitar lugares pra festa. Mas eu logo cortei o barato dela... e bati pé que não queria festa, nem cerimonial, nem qualquer outra "breguice" que ela estivesse inventando. Eu queria viajar!
Estaria tudo resolvido... se a minha mãe não tivesse planejado a minha festa como se fosse dela! Os argumentos eram bastante questionáveis: "você é muito nova pra viajar sozinha", "seu avô vai morrer de desgosto se não dançar valsa com a primeira neta", "você gosta de festa...vamos fazer a melhor da sua vida". Bom, aí de fato ela tinha um ponto.... eu ADORO festa e tinha certeza de que todo mundo faria o máximo para que aquela fosse a melhor da minha vida!
Estava decidido - não exatamente por mim - mas em março de 2002 eu teria a minha festa de 15 anos!
A partir daí foi correria, bate-boca, 3 mudanças de tons de toalha em 15 dias, choro, 5 shoppings pra achar UM vestido, 2 costureiras para remodelarem OUTRO, mesa de chocolate ou mesa de sorvete, posar pra foto e... "Eu NÃO quero cerimonial, Ok?!"
Eu tinha combinado com a minha mãe e com o cerimonialista que não haveria nada de homenagens exageradas e pagação de mico desmedida. Eu ia trocar de vestido - de preto pra o branco que a minha avó havia feito pros 15 anos da minha mãe - dançar valsa com meu pai e meu avô e só!
Mas como vocês já aprenderam a minha mãe tem um dom pra ignorar o que eu digo...
No dia da festa foi assim: eu acordei e fui... pro colégio! Eu fazia prova aos sábados nessa época, e era um problemão danado se faltasse. Depois da prova minha mãe foi me buscar e fomos almoçar... o restaurante mais perto era uma churrascaria e eu comi à beça pra compensar a ansiedade, mais tarde eu descobriria que meu vestido não era lá tão compreensivo com a minha ansiedade.
Saímos do restaurante e demos uma passada no salão... só pra ver como andavam as coisas... e andavam bem! Eles estavam desenrolando os tecidos novinhos e lindos – novinhos pq eu escolhi uma cor que não era exatamente de praxe, e lindos pq eram pretos, com um bordado super delicado em prateado! Eu tava feliz e começando a ficar nervosa.
Daí direto pro cabeleireiro e começa a festa... do estica e puxa! 17 horas na porta da igreja – a única coisa que eu e minha mãe concordamos de primeira - a missa foi superbonitinha, só pra parentes bem próximos. Eu preferi fazer à tarde, pra poder me arrumar com calma antes da festa começar... e não com ela já rolando, como seria se da missa todos fossem direto pra festa.
Se tinha uma coisa que eu fazia questão era curtir a minha festa, cada minuto, sem concessões pra dezenas de trocas de roupas, paradinhas pra foto e coisas do tipo!
Em determinado momento isso gerou uns probleminhas... o fotógrafo, por exemplo, só faltou me agarrar pelo braço... eu tinha uma desculpa pronta toda vez que ele vinha com aquele “vamos pra mesa do bolo, tirar foto com fulano”.
Ai, ai, ai.... cheguei no salão. Tomei cuidado de escolher um lugar que fosse quase todo coberto... é um problema fazer aniversário bem quando as “águas de março” estão “fechando o verão”. Tradicionalmente no meu aniversário chove. Muito. Mas não choveu... =)
Eu tinha tanto, mas tanto medo de que não aparecesse ninguém, que me enfiei no camarim e só saí de lá quando a minha mãe falou: “casa cheia, pode vir”. Eu fui... e me diverti!
O resto são memórias muito queridas, que não me deixam nem por um segundo me arrepender de ter “perdido” a tal viagem. Os detalhes eu vou contando aos pouquinhos, no próximo post eu conto como a minha mãe – sim, de novo ela – armou um cerimonial surpresa!!!
A minha expectativa pro ano novo era tão grande que eu imaginei que tudo de melhor iria acontecer logo depois da contagem regressiva, e nos meu plano de ano perfeito estava, é claro, a minha festa de 15 anos.
Nos dez anos seguintes eu não me preocupei tanto em crescer. Tratei de curtir a minha infância e de aprender a fazer contas um pouco melhor. No ano de 2002 eu sequer tinha percebido que havia chegado a hora.
Foi a minha mãe quem trouxe a questão, me chamando pra visitar lugares pra festa. Mas eu logo cortei o barato dela... e bati pé que não queria festa, nem cerimonial, nem qualquer outra "breguice" que ela estivesse inventando. Eu queria viajar!
Estaria tudo resolvido... se a minha mãe não tivesse planejado a minha festa como se fosse dela! Os argumentos eram bastante questionáveis: "você é muito nova pra viajar sozinha", "seu avô vai morrer de desgosto se não dançar valsa com a primeira neta", "você gosta de festa...vamos fazer a melhor da sua vida". Bom, aí de fato ela tinha um ponto.... eu ADORO festa e tinha certeza de que todo mundo faria o máximo para que aquela fosse a melhor da minha vida!
Estava decidido - não exatamente por mim - mas em março de 2002 eu teria a minha festa de 15 anos!
A partir daí foi correria, bate-boca, 3 mudanças de tons de toalha em 15 dias, choro, 5 shoppings pra achar UM vestido, 2 costureiras para remodelarem OUTRO, mesa de chocolate ou mesa de sorvete, posar pra foto e... "Eu NÃO quero cerimonial, Ok?!"
Eu tinha combinado com a minha mãe e com o cerimonialista que não haveria nada de homenagens exageradas e pagação de mico desmedida. Eu ia trocar de vestido - de preto pra o branco que a minha avó havia feito pros 15 anos da minha mãe - dançar valsa com meu pai e meu avô e só!
Mas como vocês já aprenderam a minha mãe tem um dom pra ignorar o que eu digo...
No dia da festa foi assim: eu acordei e fui... pro colégio! Eu fazia prova aos sábados nessa época, e era um problemão danado se faltasse. Depois da prova minha mãe foi me buscar e fomos almoçar... o restaurante mais perto era uma churrascaria e eu comi à beça pra compensar a ansiedade, mais tarde eu descobriria que meu vestido não era lá tão compreensivo com a minha ansiedade.
Saímos do restaurante e demos uma passada no salão... só pra ver como andavam as coisas... e andavam bem! Eles estavam desenrolando os tecidos novinhos e lindos – novinhos pq eu escolhi uma cor que não era exatamente de praxe, e lindos pq eram pretos, com um bordado super delicado em prateado! Eu tava feliz e começando a ficar nervosa.
Daí direto pro cabeleireiro e começa a festa... do estica e puxa! 17 horas na porta da igreja – a única coisa que eu e minha mãe concordamos de primeira - a missa foi superbonitinha, só pra parentes bem próximos. Eu preferi fazer à tarde, pra poder me arrumar com calma antes da festa começar... e não com ela já rolando, como seria se da missa todos fossem direto pra festa.
Se tinha uma coisa que eu fazia questão era curtir a minha festa, cada minuto, sem concessões pra dezenas de trocas de roupas, paradinhas pra foto e coisas do tipo!
Em determinado momento isso gerou uns probleminhas... o fotógrafo, por exemplo, só faltou me agarrar pelo braço... eu tinha uma desculpa pronta toda vez que ele vinha com aquele “vamos pra mesa do bolo, tirar foto com fulano”.
Ai, ai, ai.... cheguei no salão. Tomei cuidado de escolher um lugar que fosse quase todo coberto... é um problema fazer aniversário bem quando as “águas de março” estão “fechando o verão”. Tradicionalmente no meu aniversário chove. Muito. Mas não choveu... =)
Eu tinha tanto, mas tanto medo de que não aparecesse ninguém, que me enfiei no camarim e só saí de lá quando a minha mãe falou: “casa cheia, pode vir”. Eu fui... e me diverti!
O resto são memórias muito queridas, que não me deixam nem por um segundo me arrepender de ter “perdido” a tal viagem. Os detalhes eu vou contando aos pouquinhos, no próximo post eu conto como a minha mãe – sim, de novo ela – armou um cerimonial surpresa!!!
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